segunda-feira, 18 de abril de 2011

Proposta 2 / Memória Descritiva

Ricardo Reis
Na composição criada a partir do verso de Ricardo Reis, foram utilizadas as fontes: Segoe UI, Palace Script MT, Adobe Ming Std, Simplified Arabic, Arial Rounded MT Bold e Arial.
A fonte Segoe UI foi utilizada na palavra ‘estoicismo’ e nos versos do poema, devido ao seu caráter leve e direto. Nos versos, foi criado o aspecto de ondas no texto, a fim de provocar movimento na composição, o que remete a água do rio citado no poema.
A palavra ‘Carpe Diem’ foi utilizada duas vezes. Uma delas foi escrita com a fonte Palace Script MT, a qual apresenta características de movimento e fluidez. Foi utilizada no canto esquerdo inferior da página, juntamente com as palavras ‘estoicismo’ e ‘ataraxia’ para preencher um espaço exato dentro da composição e assim afetar o resultado final do trabalho. A outra, foi escrita com a fonte Adobe Ming Std, a qual sofreu também um efeito de onda, afim de tomar a forma do cabo de uma flor.
A fonte Simplified Arabic foi utilizada no ‘O’ que forma o miolo da flor. Por ser mais grossa gerou um efeito mais completo para a composição.
Por fim, a fonte Arial Rounded MT Bold foi utilizada nas vírgulas que caem da flor criada com as fontes, a fim de remeter à tristeza citada nos versos do poema de Ricardo Reis. Além disso, a fonte Arial foi utilizada na criação das pétalas da flor, devido ao seu aspecto simples, o que faz referência à característica do próprio poeta: simplicidade.



















Alberto Caeiro
Na composição criada a partir dos versos de Alberto Caeiro, foram utilizadas as seguintes fontes: Times New Roman, Batang, Browallia New, Arial e Raavi.
A fonte Times New Roman foi utilizada nos versos do poeta, em forma justificada, para que fossem criados espaços que diferenciassem o texto, bem como algumas palavras foram colocadas em tamanho maior, para dar ênfase à ligação que o poeta possui com a natureza, o verde.
A fonte Raavi foi utilizada no ‘T’ que foi usado com a intenção de criar o caule de uma árvore. Foram criados três tamanhos, devido ao fato de que a parte superior da árvore é formada por três palavras que, em cada árvore, muda de lugar. Isso foi feito com a intenção de fugir do pensamento padrão, de modo a fazer referência às características do poeta, as quais são ‘o sentir tudo como é’, com ausência de pensamento.
Por fim, as demais fontes foram utilizadas nas palavras que formam a parte superior da árvore, com tamanhos diferentes a fim de gerar aspecto desejado.



















Álvaro de Campos
Na composição criada a partir do verso de Álvaro de Campos, foram utilizadas as seguintes fontes: Sakkal Majalla, Franklin Gothic Heavy, Compacta Balck BT, Bell Mt, Wide Latin, Rock Well Extra Bold, Bodoni MT Black, Skoola Pota, Felix Titling, Gil Sans, MT Ext Condense, Berlin Sans FB, Jokerman e Goudy Stout.
A fonte Sakkal Majalla foi utilizada no verso do poema, por ser uma fonte com serifas simples e discretas, a fim de provocar naturalidade àquela parte da composição.
A fonte Berlin Sans FB foi utilizada no ‘Y’ que foi usado para gerar a imagem da ferramenta que pega a ‘porca’, o que faz referência ao fato de que o poeta, no poema citado, celebra o triunfo da máquina, da civilização moderna e seu processo.
A fonte Goudy Stout foi utilizada na palavra ‘poética’ e, por fim, a fonte Jokerman foi a utilizada para a criação da ‘porca’. As demais foram usadas na criação da palavra ‘modernista’, cada qual com um tamanho e estética distinta, a fim de provocar distorção, bagunça, aleatoriedade.

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